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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Semana Farroupilha em Passo Fundo/RS



Leia a matéria completa no blog do jornalista Jeff Castro clicando no link abaixo:

http://jeff-castro.blogspot.com.br/2013/09/escritor-e-jornalista-joao-ribeiro-vai.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+BlogDoJeffCastro+(Blog+do+Jeff+Castro)


Monumento ao célebre cantor gaúcho Teixeirinha
 
 


Placa no centro de Passo Fundo homenageando Teixeirinha


Desfile de cavaleiros em Passo Fundo/RS
comemorando à Revolução Farroupilha

Rancho do Teixeirinha em Passo Fundo/RS

Placa na entrada do Rancho do Teixeirinha

Entrada do Rancho do Teixeirinha

João Ribeiro Neto no Rancho do Teixeirinha

Rancho do Teixeirinha

Senhor Orlei Vargas Carames, ou simplesmente, "O Gaúcho".
 Escritor, radialista e pesquisador do tradicionalismo, do folclore e
 da história do Rio Grande do Sul




Foto histórica publicado no livro "O Gaúcho coração do Rio Grande",
a biografia do Teixeirinha publicada pelo escritor Israel Lopes



Mais um belo trabalho de seu Orlei Vargas Carames

Fotos históricas do arquivo de "Seu Orlei"




Estreia do filme "O Tempo e O Vento", obra histórica
 de Érico Veríssimo em comemoração ao 20 de setembro

Cuia de chimarrão simbolizando a hospitalidade de Passo Fundo
 localizada na Praça Marechal Floriano Peixoto




 
 
Clique no link abaixo para ver o vídeo da Semana Farroupilha" em Passo Fundo:
 
 
 
 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

"É...acho que estou ficando velho..."



Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é
reconhecer que o tempo passa inexoravelmente tanto para os tolos quanto para os sábios. A diferença é que os tolos, na sua estultícia, ignoram e os sábios filosofam sobre isso!


Outro dia, li um aforismo do filósofo Sócrates que

dizia o seguinte: Meu conselho é que se case. Se achar uma boa esposa será feliz, se não se tornará um filósofo!” 
agora está explicada minha inclinação para a filosofia!
Mas voltando a essa crônica, reconheço que estou
envelhecendo quando comparo minha adolescência com ageração de hoje. Explico; naquele tempo (coisa do final da década de 80 e início da década de 90) os garotos gostavam de garotas, hoje os garotos (claro que tem exceção) gostam de violência, de drogas e de se vestirem como garotas, são“Emos”!

Falando nisso, demorei meses e meses tentando

descobrir a qual “tribo” pertenciam aqueles rapazinhos de franja escorrida na testa, calça colorida justa e tênis multicolor. Com todo respeito aos “emos” e “emas”(sempre achei que ema era uma ave de pernas compridas) acho estranha essa moda.
É certo que na minha adolescência também tive lá

minhas “esquisitices”. Quem me conheceu naquela época sabe que cheguei a ser gótico. Só usava roupas pretas, correntes e fivelas chamativas e lia poesias de Álvares de Azevedo no cemitério! É difícil alguém conseguir me imaginar daquela forma ao me ver usando terno e gravatas exóticas com estampas personalizadas!

Como diz o ditado: “quem tem telhado de vidro nãoatira pedra no do vizinho” por isso não estou criticando os “emos”, se bem que no “meu tempo” seriam chamados de “Homo...” e não de “Emo”...deixa para lá esse detalhe...
Já que falei da minha adolescência, tenho que falar
agora sobre o período em que cursei meu minha primeira faculdade (1995 a 1998) para continuar abordando o tema dessa crônica: “Estou ficando velho...”
Cursei jornalismo numa grande e famosa universidade, porém só fui usar laboratório de informática no último ano do curso!
Parece mentira, mas usávamos a saudosa e velha
máquina de escrever para preencher as laudas das matérias jornalísticas, tenho fotos que confirmam isso!

Outro dia meu computador deu o chamado “pau” e
levei-o a um técnico de informática para solucionar o problema. Enquanto o rapaz diagnosticava o “PC” (no meu tempo PC era abreviação de Paulo César Farias, o tesoureiro
do Collor), senti saudade da velha Olivetti do meu pai. E quando surgiu a máquina de escrever elétrica que podia apagar as letras impressas no papel então? Eu achava o máximo! Para mim era a maior invenção da humanidade depois do fogo e da roda! Como nos contentávamos com pouco antigamente, não?
No segundo ano de jornalismo arrumei um estágio
num jornal de bairro e pela primeira vez na vida eu estava diante e a sós com um computador; Era “minha primeira vez”; Uau! - como dizia o saudoso Paulo Francis!
A cena foi hilária: eu olhava para o monitor do PC

(como já disse não era o Farias) e ele “olhava” para mim como se estivesse me desafiando para um duelo.

Coloquei, em seguida, a mão no mouse que, para

mim, era apenas o sobrenome do Mickey, nada mais do que isso! Eu ficava tentando colocar a setinha comandada pelo mouse no programa que eu queria abrir, mas a p......da setinha não me obedecia! 
Hoje qualquer criança de três anos sabe ligar e desligar um computador, haja vista minha

sobrinha Catarina, uma craque em PC !
Ainda falando do “meu tempo”, olhar a capa de uma revista Playboy na banca de jornal já nos fazia felizes. Hoje em dia, a garotada faz sexo virtual pela internet e do virtual partem para o real. São “crianças gerando crianças”.

Eu me considero uma pessoa “antenada”, adjetivo do “meu tempo”, hoje o adjetivo da moda é o “Focado”! Aliás, detesto o verbo “focar”, ele me cheira ao palavrório deVanderlei Luxemburgo.


Mas como eu estava dizendo, sou uma pessoa


atualizada, administro meu site na internet, não consigo sobreviver sem e-mails, faço compras pela internet e tenho até um perfil no Orkut e em outros blogs e portais de relacionamentos. Sempre tive muita resistência em utilizar esses sites de relacionamentos, fui convencido por uma amiga a criar uma conta no Orkut para facilitar a comunicação com os amigos. Para ser sincero, até hoje não me sinto à vontade nessas redes de relacionamentos.

Sinceramente, como escritor eu me acho meio ridículo quando leio o “internetês” utilizado por alguns amigosvirtuais:
-“ E aí,BlZ?”(demorei quase um ano para descobrir que “Blz” significa beleza!
Uma vez achei que meu computador estava sendo
atacado por vírus quando cliquei num recado virtual onde se podia ler o seguinte: “KKKKKKKKKKKK”... Mais tarde, um

pirralho” de sete anos me explicou que o “KKKKKKKKK era a representação gráfica de uma sonora e estridente gargalhada!
 E o Youtube então? Tem vídeos de brigas de casal, furos de reportagens, debates políticos, filmes antigos etc...etc...etc...Eu adoro acessar o Youtube, mas levei um tempo para conhecer esse site, antes ouvia as pessoas dizerem Youtube e eu ficava horas a fio tentando descobrir o que significava isso!

É, realmente estou ficando velho! Hoje você manda um e-mail para uma pessoa em qualquer lugar no mundo e ela recebe instantaneamente a mensagem. Antigamente,escrevíamos uma carta naquele bloco específico para cartas,colocávamos no Correio e dias depois o destinatário recebia

as notícias!

Hoje se pode ler um livro inteiro pela internet, mas eu ainda prefiro ir à Biblioteca, escolher um bom título na estante batendo levemente em sua capa para retirar a poeira acumulada... depois dou um espirro gostoso por causa do pó e inicio a leitura como faço agora! Estou lendo uma poesia de Drummond que sintetiza bem o tema dessa crônica que é o tempo:

"_Chega um tempo em que não se diz: meu Deus

Tempo de absoluta depuração.

Tempo em que não se diz mais: meu amor

Porque o amor resultou inútil.

E os olhos não choram

E as mãos tecem o rude trabalho.E o coração está seco."


* crônica que integra o livro "Existe Vida após o casamento"
 



 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Deus não há!



Morreste em meu colo sem que nada pudesse eu, esse mísero, fazer!


Morreste regurgitando a matéria podre da qual somos feitos.


Morreste com a atroz convulsão daqueles que partem para o nada,


Para a terra fria; porque céu não há!


Ou melhor, o céu há, mas nele nada existe além de nuvens,


de vazio, de silêncio...Deus não há!


Tentei em vão soprar-te a fronte, acaso não dizem que o Criador


tudo fez com o sopro divino? Criador não há!


E então coube a mim, resignado, ver tua vida esvair


Como que tolhido estivesse por uma falsa divindade que, de fato, não  há!