Morreste em meu colo sem que nada pudesse eu, esse mísero, fazer!
Morreste regurgitando a matéria podre da qual somos feitos.
Morreste com a atroz convulsão daqueles que partem para o nada,
Para a terra fria; porque céu não há!
Ou melhor, o céu há, mas nele nada existe além de nuvens,
de vazio, de silêncio...Deus não há!
Tentei em vão soprar-te a fronte, acaso não dizem que o Criador
tudo fez com o sopro divino? Criador não há!
E então coube a mim, resignado, ver tua vida esvair
Como que tolhido estivesse por uma falsa divindade que, de fato, não há!
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