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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Participações na TV




O poeta João Ribeiro Neto tem participado, ao longo de sua carreira, de vários programas culturais de televisão em emissoras da Grande São Paulo e do interior.
 

Merecem destaque os polêmicos debates realizados na TV SÃO Caetano ( Canal 45 –UHF ) e suas veementes entrevistas na “Eco TV”,transmitido pela TVA . Com estilo irreverente e seu tradicional humor sagaz, o escritor sempre defende a criação de leis de incentivo à cultura e patrocínios a jovens artistas e não poupa o descaso dos políticos e das grandes redes de comunicação com a arte e a cultura.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Poesias do Livro "Conflito Interior"

                           
                               
 
                                                                   A Poesia e a Vida




Ilhado na solidão do mundo procuro o sol,

Mas o são teus olhos que brilham mais.

Com o doce brilhar de uma estrela à noite

Ganha vida teu rosto ao luar que é triste




Na madrugada de pranto e desatino

Surge o coração que de sua paixão faz o destino.

Caem a chuva e a névoa,o desprezo e a dor

Vêm à tona o ódio e o amor.




Fiz do meu viver um mergulho no infinito,

Um adormecer constante e um sofrer incessante.

Aguardo mais um dia clarear

E no teatro da felicidade representar.




As palavras formam frases decentes

Com a mesma monotonia das águas dormentes,

Batendo nas pedras da encosta sem canseira

Dizendo verdades e suspiros passageiros.
 
 
Conflito Interior


Nos páramos distantes da nua loucura
Divaga meu “EU”errante e sua candura,
Confunde o poeta numa volúpia crescente
Atropela meu sentimento incandescente.


E na guerra dos “EUS”
Encontro-me no ideal platônico,
Defronto-me com Zeus
Perco-me num real lacônico.


Mas nem isso detém dos a fúria;
Um contempla a arte,o outro dela faz parte,
E em ambos contém uma triste lamúria.




O primeiro fica só, na sombra merencoria
Enquanto o segundo prova o fruto da vitoria.
Que dor na razão causa-me essa divisão.
 

Crônica:“Van Gogh, eu e as grossas balizas das estudantes”
                  *João Ribeiro Neto 

 

Quando me mudei para uma certa cidadezinha do interior de São Paulo, já sendo criador de cavalos no sítio que ainda tenho lá, resolvi participar do desfile de cavaleiros realizado pala prefeitura local em comemoração ao centenário de fundação do tal município.

Selecionei o melhor de meus cavalos, o Van Gogh, um mangalarga marchador (tem foto dele no meu site) de pelos quase brancos e “vestido a caráter”. Passei as boleteiras (uma espécie de faixa em suas patas com uma cor vibrante para proteção e enfeite que se usa nos cavalos), coloquei um baixeiro bonito (espécie de manta que se põe debaixo da sela) enfim, o melhor arreio que eu possuía.

Van Gogh ficou lindo (e ainda possuía as duas orelhas intactas ao contrário do seu homônimo); virou o centro das atenções e eu também não fiquei atrás: usei a vestimenta digna a um cavaleiro para a não menos digna ocasião.

Até aí tudo bem, mas como eu era novo na cidade não sabia que aconteceria num determinado dia o desfile cívico que contaria com a participação dos estudantes municipais, das fanfarras das escolas e das instituições de classe do município. Ficando somente para o segundo dia o desfile dos cavaleiros.

Assim, por conta do meu desconhecimento, montei o Van Gogh e fui até o local da concentração do desfile.

Chegando no meio da avenida principal, fiquei surpreso ao me deparar na concentração com uma multidão de pessoas e fanfarras estridentes. Estava claro, errei o dia do desfile de cavaleiros!

Com o acúmulo de pessoas e a imensidão de sons que se ouvia do público e dos que desfilavam, Van Gogh, meu cavalo, assustou-se e começou a pular, a empinar e a relinchar no meio da avenida.

E eu lá em cima dele sem saber o que fazer: “tentar controlar o cavalo ou olhar para as pernas grossas em minissaias das balizas, aquelas mocinhas que vão à frente das fanfarras fazendo acrobacias e malabarismos”.

Claro que, como qualquer homem faria, escolhi admirar as pernas grossas das mocinhas, enquanto eu me equilibrava na sela!

Passados alguns minutos, consegui controlar o cavalo, mesmo com o olhar voltado para as balizas grossas das balizas; literalmente falando!

Os guardas que organizavam o trânsito indicaram-me um atalho para que eu pudesse me retirar do desfile com segurança, pois o cavalo estava desorientado mesmo!

Alguns podem até estar achando que esse fato não é verídico, pois eu garanto que é, aconteceu comigo há uns cinco anos atrás, mais ou menos. Não tenho mais o cavalo Van Gogh, mas ainda não me esqueci daquela visão inebriante das balizas grossas e bem torneadas daquele desfile, afinal eu tinha uma visão privilegiada no alto do cavalo, visão que se eu contasse seria fatalmente censurado.

Crônica:"Homem;o sexo frágil e inseguro?"


“Homem: o sexo frágil e... inseguro?”

 

Quando eu publiquei a crônica intitulada “Frases para não se dizer às mulheres” (a qual está nesse livro também) fui chamado de machista e insensível por algumas leitoras, mas para provar minha imparcialidade, agora vou falar um pouco sobre a fragilidade sexual do homem. Afinal, a temática principal desse livro é o casamento e a relação homem x mulher.

Alguns homens (por que não dizer a maioria?) são os seres mais inseguros que existem e precisam a todo o tempo encontrar a “auto-afirmação” nas mínimas coisas, como vou demonstrar!

Outro dia eu estava, como quase sempre estou, ”sem fazer nada”, ou melhor, a expressão “sem fazer nada” para mim tem um significado filosófico de contemplar as idéias,como diriam os sábio gregos! Pois bem, fui a um hipermercado lotado, pois era um feriado aqui onde moro, para “achar” algum personagem para minhas crônicas. Aliás, hipermercado é um ótimo lugar para observar os “tipos” mais estranhos e engraçados que existem.

Já viram aquelas crianças tentadas que correm empurrando o carrinho do mercado e acabam sempre batendo no nosso calcanhar? Aí a mãe vira e grita: -“Eu já mandei parar, da próxima vez vou te dar uns tapas”.

Eu já reparei também que as mães dessas crianças tentadas dão bronca sempre chamando-as por dois nomes, é mais ou menos assim: Para de correr,Luís Fernando! Ou, então: ”Não faça mais isso, João Paulo!” Ou ainda: ”Ana Julia, já avisei!”

Por tanto se você não quiser ter aborrecimentos com seu filho ou filha no mercado, não registre a criança com dois nomes no cartório. Prefira somente um prenome: Maria, Paulo, João etc. Coloque logo o sobrenome!

Depois dessas constatações científicas que fiz na parte interna do hipermercado, fui ao estacionamento lotado para observar mais curiosidades!

Não sou um apreciador de automóveis com suas marcas e modelos. Aliás, “não tenho saco” para dirigir! Minha carteira de habilitação está vencida há anos e não dependo de carro para me locomover, em absoluto.

Comecei a reparar no estacionamento que os carros mais modernos, caros e maiores eram sempre conduzidos por homens que não possuíam mais a juventude e nem faziam parte do padrão de beleza feminino. Em geral, esses motoristas eram baixinhos e gordinhos. Outros eram carecas e raquíticos e assim por diante.

Não sou psicólogo, mas já fiz análise com uma doce e jovem psicóloga que sempre me dizia a seguinte frase: -“Precisamos trabalhar essa questão na terapia”... Essa frase da minha querida discípula de Freud veio-me instantaneamente naquele estacionamento. Teria sido um “Insight”? Daí porque resolvi escrever essa crônica!

Nessa minha observação no estacionamento do hipermercado percebi, também, que alguns rapazes de boa aparência dirigiam carros de modelos mais populares e que,ao contrário do primeiro grupo de motoristas, estavam sempre acompanhados por moças bonitas.

Cheguei, portanto, a uma conclusão psicológica que o automóvel é o “alter ego” (outro Eu) da masculinidade. Explico; os motoristas mais velhos, baixinhos, gordinhos ou carecas certamente não são capazes de chamar a atenção das mulheres de imediato. Claro que beleza física não é tudo e que esses motoristas menos privilegiados pela natureza devem ter muitos atributos como inteligência, sensibilidade e caráter para conquistarem uma mulher bonita! Porém, numa sociedade com valores tão superficiais como a nossa, esses homens sentem a necessidade de atrair o olhar feminino para eles sem precisar recitar poesias, dar flores e chocolates... Isso é compreensível; todos precisamos ter uma elevada auto-estima! Daí a opção por dirigir carros mais caros, modelos raros e infinitamente confortáveis!

Confesso que não pesquisei em livros nem na internet nenhuma teoria psicológica a respeito disso, embora deva ter algum estudo sério já publicado sobre esse assunto, mas como sou escritor e não psicólogo, não preciso me preocupar com a originalidade do tema e nem me aprofundar sobre o assunto! Deixo isso para minha doce psicóloga!

Fiquei pensando, também, na hipótese de alguns homens terem obsessão por carros grandes e caros para compensarem, talvez, uma suposta insatisfação com o tamanho do órgão genital... Não quero ofender ninguém nem generalizar, mas preciso externar minhas “elucubrações mentais” (que nome feio!) nessa crônica, senão fica difícil concluí-la, né?

Ou, ainda, pode ser que a insatisfação dos proprietários de veículos importados esteja ligada a uma insegurança sexual, a uma disfunção erétil ou algo assim. Mas que diabo tenho que entrar nesse assunto? Além de não ser psicólogo também não sou urologista, ora bolas! Bolas? Será esse o problema?

Pode ser também que eu tenha escrito só bobagem nessa crônica, mas está lançada ou relançada a ideia para algum profissional da psicologia elaborar uma tese com base científica a respeito dessa teoria!

Não acho que o assunto que abordei seja tão descabido assim, pois para Freud todo desajuste mental do ser humano tem sua origem no sexo! Se não for exatamente isso, é mais ou menos por aí!

Mas para encerrar, dependendo da repercussão dessa crônica sei que muitos motoristas vão acabar trocando seus luxuosos automóveis por modelos nacionais mais populares, pois todo homem é machista por natureza (com maior ou menor intensidade) a ponto de esconder ao máximo sua insatisfação sexual, seus medos, suas inseguranças e suas frustrações das mulheres.

O que é uma grande bobagem, já que ninguém conhece tão bem o “universo masculino” quanto a mulher! Às vezes, só de olhar um homem ela já o decifra por completo e até prevê seu desempenho “na arte do amor”... Belo eufemismo!

Bem, mulheres,está provado que sou imparcial ao analisar o comportamento de ambos os sexos e também sei que, ao lerem atentamente essa crônica, vocês vão dar boas risadas sozinhas ao lembrarem dessas minhas “quase teorias” num estacionamento de hipermercado ou mesmo num semáforo onde se possa avaliar os modelos dos automóveis e os motoristas que os conduzem.

Depois me escrevam dizendo se tenho ou não tenho razão nas observações que fiz nessas páginas!

*Crônica que integra o livro "Existe vida após o casamento?"

Livro:"Existe vida após o casamento?"



       “Existe vida após o casamento?”

 

            Finalmente vocês, leitores, chegam à crônica que empresta seu nome a essa coletânea. Muitos perguntam se existe vida após a morte ou se existe vida em Marte, eu, porém, pergunto se existe vida após o casamento!
            Calma, antes de me chamarem de trágico preciso esclarecer que só resolvi escrever essa crônica depois de conversar com alguns casais e, claro, vivenciar o casamento na pele.
            Sei que vocês poderão ficar incomodados com alguma colocação feita, mas certamente vão se enxergar em alguns pontos da crônica. Pois bem, lá vou eu!
            O amor começa a naufragar como o Titanic quando duas pessoas com hábitos diferentes, criações diferentes e principalmente modos diferentes de se apertar a pasta de dente julgam-se apaixonadas e resolvem se casar;eis o iceberg! Começa, então, uma intensa convivência que mais tarde sabemos será de intensa neurose, indo parar nos divãs dos psicólogos.
            E ainda dizem para elas serem felizes para sempre, “até que a morte os separe”. O certo é dizer “até que a vida os separe”.
            Vejam o que diz o escritor Oscar Wilde sobre o casamento:
            “O matrimônio é uma espécie de estufa. Leva ao amadurecimento estranhos pecados, e às vezes estranhas renúncias.”
            No primeiro ano de casados o diálogo é assim:
            -“Amorzinho, você me ama”?
            -“Amo benzinho!"
            No segundo ano:
            -“Bem, você me ama?"
            -“Já disse que amo; preciso ler o jornal!”
            No terceiro ano lá vem a mulher com o velho papo de discutir a relação na hora do jogo de futebol:
            -“Precisamos conversar!" (entra na frente da televisão)
            -“Agora não posso; estou ocupado!" (responde bravo o marido)
            Depois de mais alguns meses o diálogo já é mediado por um juiz numa sala de audiência:
            -“Vocês tem certeza de que querem se divorciar?”
            E os dois, numa sintonia nunca vista até então, respondem ao mesmo tempo:
            -“Sim!”
            Que fantástico!!! Dizem alguns que casamento é loteria: Difícil de acertar e quando acerta ainda tem que dividir o prêmio!
            Outros dizem que o casamento traz duas alegrias: ”uma quando se casa e a outra quando se separa.”
            E quando os sogros e parentes não saem da porta de sua casa pedindo desde uma dipirona até um elefante indiano?
            E quando o ciúme começa a ser doentio?
Realmente não dá para suportar!
            Já ouvi dizer que o casamento é como a morte, ou seja, uma verdade irrefutável. Mais cedo ou mais tarde se casa e... para alento, se separa...
            Ou, então, o casamento pode ser comparado a um ônibus lotado: ”Quem está dentro quer sair e quem está fora quer entrar". A piada foi inevitável!
            Acompanhem agora o velho Wilde em seus devaneios:
            -“O homem se casa porque está cansado, a mulher porque está curiosa. Ambos ficam decepcionados.”
            -“A felicidade de um homem casado depende das mulheres com as quais não se casou.”
            -“Deveríamos estar continuamente apaixonados, é por isto que nunca deveríamos nos casar.”
            -“Na verdade não vejo nada de romântico nos pedidos de casamento. O amor é muito romântico, mas não há nada de romântico ao se pedir a mão de uma jovem. Corre-se sempre o risco de ela aceitar. Aliás, acredito que na maioria dos casos seja isto mesmo que acontece. Aí qualquer interesse desaparece. A incerteza é a quinta essência do romantismo.”
            Mas para não ficar só na opinião de eruditos, quando fui entregar meu convite de casamento a um velho caduco, filósofo de botequim, ele me disse:- “Quem pensa não casa, quem casa não pensa!” Foi a única coisa útil que ele disse até hoje em sua vida. Eu deveria ter optado pela primeira hipótese!
            Uma vez encontrei um conhecido no ônibus e após ele me contar sobre uma situação difícil pela qual passara emendou com o seguinte desabafo:- “Não desejo isso nem para minha ex-esposa”.
            Teve um professor de faculdade que me explicou certa vez o seguinte: -“casamento é como um CD. Você compra por causa de uma música e tem que levar o resto também!” Que sabedoria do mestre, hein!
            Peguei tanto trauma de casamento que quando tenho de passar pela rua São Caetano (a rua das noivas) na região da Luz, em São Paulo, peço para uma viatura do SAMU me acompanhar.
            E na hora de se divorciar então? É aquela baixaria na frente do juiz:
            -“Quero pensão!”
            -“Quem fica com o cachorro?”
            -“E com a casa?”
            -“E com os pijamas de bolinhas?”
            -“E com a pasta de dente mal apertada?”
            O certo é que com as dívidas do banco e do cartão de crédito quem fica mesmo é o marido!
-“Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara que o homem!”
Mas casamento é um mau negócio para todos? Você me pergunta, leitor. Claro que não, o Ronaldo Esper, por exemplo, ganha fama e dinheiro à custa dos vestidos das noivas (e mesmo assim é chegado num vaso de mármore carrara de cemitério).
Ah, alguns “advogadozinhos” de porta de cadeia e sem ética também lucram com o infortúnio alheio. E como lucram!-pedindo valores absurdos de pensão.
Há um ditado popular que diz: ”Errar é humano, persistir no erro é burrice!" Reflita sobre isso antes de se casar pela segunda vez.
Por fim, é importante dizer que conheço casamentos duradouros de 30 anos e até de 50 anos, mas são raras exceções. Afinal, já dizia Nélson Rodrigues que toda a unanimidade é burra!
Espero não ter desanimado você que é noivo ou namorado de se casar, mas que vale a pena refletir nessa crônica, vale! Afinal, como eu disse no meu livro anterior: -“A vida é Bela- Para Quem?”
Ah, o ministério da saúde adverte: -“O casamento é prejudicial à saúde a ao bolso!”

A única diferença que existe entre um capricho e uma paixão é que o capricho é muito mais duradouro
 
 
 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Novo Livro: "A Sociedade sem Máscaras"

Meu próximo livro que será lançado em janeiro de 2013:

O livro "A Sociedade sem Máscaras" traz contos que pretendem desmistificar padrões morais,religiosos e éticos,os quais se transformaram numa grande máscara da sociedade.onde todos se apresentam como politicamente corretos e acima de quaisquer suspeitas.
O autor aborda em seus contos temas como o adultério e a hipocrisia presentes nas "melhores famílias" e amplamente escondidos atrás de casamentos aparentemente sólidos pautados no amor,na religião e na felicidade conjugal!
É uma leitura indicada para maiores de 18 anos,pois,apesar de não conter elementos pornográficos, como podem supor alguns falsos moralistas, o livro traz em suas páginas elementos eróticos em seus contos.
Nesse livro,o escritor e jornalista João Ribeiro Neto resgata o bom e velho estilo de Nélson Rodrigues proporcionando uma leitura instigante e polêmica!
"Eu me dou o direito de ser contra quaisquer usos,costumes,instituições,ideias,cultos.Penso como quero e não admito,nem aceito,que me ponham limites nos meus pontos de vista."(Nélson Rodrigues)


A Maior riqueza da minha vida

Escrevi essa crônica num dos momentos mais tristes e desesperadores da minha vida! Por conta de um divórcio litigioso, fiquei quase dois longos anos sem poder ver meu filho devido a referida briga judicial e, hoje,aproveito o máximo que possa da companhia de meu filho de 5 anos,João Vitor Ribeiro.
Gostaria que vocês lessem e deixassem suas opinião sobre ela.
"A Maior Riqueza da minha vida"


“A maior riqueza da minha vida”


            Durante a trajetória como escritor, jornalista e pseudo-fazendeiro provei todos os sabores da vida sem exceção. Fui do amargo ao doce e do doce ao azedo facilmente.
            Tive e tenho muitas mulheres em meus braços, fui embora para a Passárgada de Manoel Bandeira, tive fama e tenho a admiração de alguns intelectuais e também o repúdio daqueles que abominam meu jeito.

            Meu jeito de ser e de ter, meu jeito de rir e de me desesperar... Enfim, sou esse poeta de versos retorcidos, acostumado com a glória e com o fracasso!
            Abomino a vida totalmente regrada, assim como a vida totalmente sem regras... Não suportaria ser idolatrado por todos e nem igualmente odiado. Sou uma antítese!
            Casei-me e me divorciei; vibrei e sofri; senti-me o mais amado dos homens e o mais repudiado. Só não tenho dúvidas sobre a maior riqueza de minha vida: “Meu filho João Vitor Ribeiro”.
            Como é maravilhoso ser pai de um ser pequeno e frágil e como a vida pode nos proporcionar a unânime experiência de ser pai e de sentir filho ao mesmo tempo de uma ingênua criança!
            É assim que me sinto quando vejo aquele loirinho de olhos azuis a sorrir para mim com seus alvos dentes de leite.
            Ele tinha apenas um ano e cinco meses de idade quando, dias após o casamento de minha irmã, meu pai adoeceu gravemente.
            Lembro-me de que estávamos os três no quarto: meu pai, meu filho Joãozinho e eu. Três gerações e somente um amor!
            Joãozinho estava deitado sobre os braços de meu pai beijando-o levemente seu rosto até que chegou a hora de meu pai ser levado para o hospital para se internar.
Quando meu pai levantou-se da cama, imediatamente João Vitor começou a chorar compulsivamente; ele, ao contrário de nós, sabia que estava vendo e que tinha beijado o Sr. Frederico Ribeiro pela última vez!
            Não sei se é verdade, mas dizem que as crianças enxergam o que os adultos não podem ver! Com o Joãozinho e meu pai foi assim, nunca mais voltaram a se encontrar!
            Talvez João Vitor, quando crescer, nunca mais se lembre do avô. Afinal ele era muito novo quando meu pai partiu para a eternidade! Mas sempre na minha memória vai ficar a lembrança de que meu filhinho foi o primeiro a sentir e sofrer a ausência eterna de meu pai.
            Se algum dia eu não puder dizer isso tudo a você, meu filho - pois a vida nos separou - leia essa crônica para saber que em toda minha vida a maior riqueza foi e é você!
Eu te amo mais do que a mim mesmo, Joãozinho! Sem você eu preferiria nunca ter existido, pois quando nasceu invadi a maternidade como um louco com uma cuia de chimarrão nas mãos a brindar o seu nascimento e chorei – como choro agora- por saber que você existe, mas para meu infortúnio não posso tê-lo em meus braços e nem beijá-lo todos os dias como gostaria.
            Contudo, isso não significa que eu não o ame compulsivamente!
           


Clique abaixo para ver os vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=RRVf1QcOyPo

http://www.youtube.com/watch?v=6rFIE0hFMZQ







Materias sobre meu trabalho literário

Algumas materias sobre meu trabalho literário publicadas em jornais:











 

Lançamento de seu livro em Santo Ângelo/RS

Materias e vídeo do lançamento de meu livro na cidade de Santo Ângelo/RS, em dezembro de 2010.


 
 
João Ribeiro com as funcionárias da Secretaria de
Cultura de Santo Ângelo/RS


João Ribeiro com o escritor
 Claudino De Lucca
 
João Ribeiro com o secretário de cultura
 de Santo Ângelo/RS

Prefeitura Municipal de Santo Ângelo/RS


Escritor João Ribeiro recebe o carinho de leitores
Livros do escritor João Ribeiro
 à venda no lançamento


João Ribeiro visita o cartão
postal de Santo Ângelo/RS


 





Clique no link abaixo para ver o vídeo:


http://www.youtube.com/watch?v=4a3AP2Z3rhI