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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Maior riqueza da minha vida

Escrevi essa crônica num dos momentos mais tristes e desesperadores da minha vida! Por conta de um divórcio litigioso, fiquei quase dois longos anos sem poder ver meu filho devido a referida briga judicial e, hoje,aproveito o máximo que possa da companhia de meu filho de 5 anos,João Vitor Ribeiro.
Gostaria que vocês lessem e deixassem suas opinião sobre ela.
"A Maior Riqueza da minha vida"


“A maior riqueza da minha vida”


            Durante a trajetória como escritor, jornalista e pseudo-fazendeiro provei todos os sabores da vida sem exceção. Fui do amargo ao doce e do doce ao azedo facilmente.
            Tive e tenho muitas mulheres em meus braços, fui embora para a Passárgada de Manoel Bandeira, tive fama e tenho a admiração de alguns intelectuais e também o repúdio daqueles que abominam meu jeito.

            Meu jeito de ser e de ter, meu jeito de rir e de me desesperar... Enfim, sou esse poeta de versos retorcidos, acostumado com a glória e com o fracasso!
            Abomino a vida totalmente regrada, assim como a vida totalmente sem regras... Não suportaria ser idolatrado por todos e nem igualmente odiado. Sou uma antítese!
            Casei-me e me divorciei; vibrei e sofri; senti-me o mais amado dos homens e o mais repudiado. Só não tenho dúvidas sobre a maior riqueza de minha vida: “Meu filho João Vitor Ribeiro”.
            Como é maravilhoso ser pai de um ser pequeno e frágil e como a vida pode nos proporcionar a unânime experiência de ser pai e de sentir filho ao mesmo tempo de uma ingênua criança!
            É assim que me sinto quando vejo aquele loirinho de olhos azuis a sorrir para mim com seus alvos dentes de leite.
            Ele tinha apenas um ano e cinco meses de idade quando, dias após o casamento de minha irmã, meu pai adoeceu gravemente.
            Lembro-me de que estávamos os três no quarto: meu pai, meu filho Joãozinho e eu. Três gerações e somente um amor!
            Joãozinho estava deitado sobre os braços de meu pai beijando-o levemente seu rosto até que chegou a hora de meu pai ser levado para o hospital para se internar.
Quando meu pai levantou-se da cama, imediatamente João Vitor começou a chorar compulsivamente; ele, ao contrário de nós, sabia que estava vendo e que tinha beijado o Sr. Frederico Ribeiro pela última vez!
            Não sei se é verdade, mas dizem que as crianças enxergam o que os adultos não podem ver! Com o Joãozinho e meu pai foi assim, nunca mais voltaram a se encontrar!
            Talvez João Vitor, quando crescer, nunca mais se lembre do avô. Afinal ele era muito novo quando meu pai partiu para a eternidade! Mas sempre na minha memória vai ficar a lembrança de que meu filhinho foi o primeiro a sentir e sofrer a ausência eterna de meu pai.
            Se algum dia eu não puder dizer isso tudo a você, meu filho - pois a vida nos separou - leia essa crônica para saber que em toda minha vida a maior riqueza foi e é você!
Eu te amo mais do que a mim mesmo, Joãozinho! Sem você eu preferiria nunca ter existido, pois quando nasceu invadi a maternidade como um louco com uma cuia de chimarrão nas mãos a brindar o seu nascimento e chorei – como choro agora- por saber que você existe, mas para meu infortúnio não posso tê-lo em meus braços e nem beijá-lo todos os dias como gostaria.
            Contudo, isso não significa que eu não o ame compulsivamente!
           


Clique abaixo para ver os vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=RRVf1QcOyPo

http://www.youtube.com/watch?v=6rFIE0hFMZQ







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