Pares de olhos que se encontram,
Palpitantes corações a bater,
As mãos anseiam o toque,
Sonhos que se cruzam na madrugada,
Pesadelos surgidos na sombria noite,
Lábios ávidos pela troca de saliva,
Mas as bocas não se beijam!
Palavras mudas e cerradas na língua,
Dos amantes que jamais se tocam,
Desejos de carícias fugidias e voluptuosas,
Mas as bocas não se beijam!
Agora os embevecidos pelo amor se acham,
Uma paixão louca e desenfreada provam,
Depois de longas noites vagando perdidos,
E as bocas, então, finalmente, se beijam!
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