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sábado, 1 de dezembro de 2012

A Gramática do Amor (crônica)



                                        “A gramática do amor”

            Hoje estou meio romântico! Já reli alguns versos de Federico Garcia Lorca e fiquei com vontade de mesclar esse livro de crônicas com um pouco de poesia, ainda que me seja atribuído o adjetivo de piegas ou algo assim. Afinal, o amor mais belo ainda é o ideal, o “belo platônico”, que não perde seu brilho com as rusgas da dura convivência a dois.

Dedico essas doces páginas a esse tipo de amor tão puro a uma faceira”espanholita” de olhos claros que já tive em meus braços.

 

            Eu queria expressar com os lábios os reais sentimentos escondidos n’alma, mas minhas palavras foram podadas do dicionário e as frases não foram concluidas . Os verbos transitivos ficaram sem objetos diretos e indiretos e o sujeito das orações (Eu) ficou sem seu núcleo (Você), pois esse sujeito é composto.

            Composto por seu carinho, sua admiração, afeto... E outra vez as palavras me falham e o único adjetivo que ora mereço é “Tolo”, pelas reticências colocadas.

            Mas o que eu queria era somente mostrar a você meu desejo de que o texto de nossas vidas nunca terminasse. Bom seria que nossos parágrafos fossem preenchidos por tênues consoantes e vogais acentuadas. Acentuadas por um sentimento eterno, cujo nome é amor!

            Amor, substantivo simples, uma palavra dissílaba que quase sempre rima com outro substantivo: Dor. Uma dor monossilábica!

            Na poesia dedicada a você, amor rima com outro substantivo próprio: com seu nome. Embora uma flor adjetivada por singela soaria melhor com seu nome; os sufixos criaram uma rica rima.

            Rima rica ou rica rima; e agora escrevi uma aliteração: RI-RI; e do meu sentimento você ri, mas não me importo porque assim vejo seu sorriso. O seu coração é uma aliteração do meu, pena que ainda não saiba!

            Quero fazer uma análise sintática de seus lábios: prefixo acentuado “Lá” e os meus beijos imaginários estão também “Lá”, advérbio de lugar, enquanto ouço a melodia romântica onde predomina o som do “Lá”, substantivo masculino, nota musical.

            Vislumbro seu rosto entre a paisagem de Ibiúna, detrás da duna. Que quadro lindo!

            Se eu amasse; se você amasse; se nós nos amássemos... Isso é viver um futuro condicional, modo subjuntivo. Prefiro o presente do indicativo, ele indica nosso amor: Eu amo; você ama; nós nos amamos!

            Quantas linhas já escrevi tentando melhor me expressar poeticamente em forma de crônica, continuar seria hipérbole, exagero! Fica difícil concluir, pôr o ponto final nesse texto dissertativo.

            Não, esse texto não é poesia, ele tampouco é poético, hoje descobri o que é poesia segundo versos do escritor Gustavo Adolfo Becquer:

Que es poesia? Y tu me lo preguntas?

Poesia eres tu!
 
 
* crônica que integra o livro "Existe vida após o casamento?"

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