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domingo, 9 de dezembro de 2012

Crônica: "A camisa vermelha de Hugo Chávez"



            Arriscar-se a escrever crônica sobre política nacional e internacional é sempre ter a garantia de que o livro contará com algumas páginas hilariantes!

            Hilariantes não porque eu seja um exímio humorista- sou mais azedo que limão algumas vezes- mas porque os líderes políticos são cômicos e eu me divirto com eles até chegando a esquecer que tenho de pagar pensão para minha ex-mulher. Isso é um alento para minha paciência!

            Já viram e ouviram como o presidente com nome de molusco inicia seus discursos? Lá vai: - “Nunca antes na história desse país um governo blá, blá, blá...”

            E quando ele se emociona ao dizer que as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo de 2014 serão em terras tupiniquins? Não teria lugar melhor no mundo para a realização desses eventos, pois o Brasil não tem problemas sócio-econômicos, nem corrupção e nem miseria ; sem falar que é um lugar mais seguro que a faixa de Gaza, que o Iraque e que o Afeganistão, eu acho né! Não tenho certeza!

            Indo para a seara internacional, e o Obama com aquele discursinho eleitoral dele ao postular o cargo mor do imperialismo norte-americano então: -“ Sim, é possível!”

            Será que também é possível o Oriente Médio viver sem as intervenções militares dos Estados Unidos? Será que é possível os países contrários aos interesses americanos viverem longe dos embargos econômicos?

            Já no outro extremo temos o radical Hugo Chávez, personagem central dessa crônica, tentando vender a imagem de uma Venezuela extremamente culta e próspera, uma potência mundial. Só se for potência no beisebol!

            Desculpem a comparação, mas Hugo Chávez com aquela camisa vermelha surrada e manchada de suor debaixo do braço parece mais um gnomo histérico.

            Sem falar naquele ar de Napoleão Bonaparte depois da gripe suina , né!

            O homenzinho já mudou a Constituição da Venezuela para se perpetuar no poder, já fechou meios de comunicação que eram contra ele e agora declara guerra à Colômbia!

            E ainda quer que o Lula faça o mesmo por aqui num possível terceiro mandato. Pimenta nos olhos dos outros é refresco, não senhor Chávez?

            Mas o gnomo de camisa vermelha já faz escola na América Latina ou seria América Latrina? O Manuel Zelaya foi fazer o mesmo em Honduras e levou um golpe militar. Bem feito! Sou contra golpes militares, claro, mas Zelaya com aquele seu chapéu panamá comprado no Equador dançou: -“La cucaratia, la cucaratia, yo no puedo caminar!”

            Aonde quero chegar com essa crônica? Alguém me pergunta e eu respondo: -“Na camisa vermelha do Hugo Chávez!”- Será que ele vai lançar grife em Paris? Será que torce para o Internacional? Se torce, melhor não ir ao estádio Olímpico assim, a recepção não será “muy amiga, hein compañero”?

            Acho que Hugo Chávez deve ter um estilista próprio para sugerir os tons de vermelho de suas camisas. Será que a Venezuela teve ou tem um Clodovil por lá? E se tivesse ele certamente diria o seguinte: - “olha para a lente da verdade e abre o jogo: qual a tonalidade de rojo (vermelho em espanhol) que o senhor prefere, meu amor?”Há, há,há...

            Hugo Chávez merece ter uma estátua em cada circo e em cada programa de humor em todo o mundo, pois ele é uma piada! Às vezes acho que ele é surreal ou mais um heterônimo de Fernando Pessoa, mas quando vejo as marcas de suor debaixo das mangas de sua camisa vermelha percebo que ele é real. Comicamente real! Histrionicamente real!

            Concluindo essa crônica preciso fazer duas últimas indagações:

 

            1ª .”Será que Chávez vai estatizar as lavanderias da Venezuela para acompanhar de perto a lavagem de suas camisas vermelhas?”

 

            2ª. ”Será que quando a Fafá de Belém canta: vermelho, vermelho... ela se lembra de Hugo Chávez? Acho que não, ela não teria tanto peito para isso! Ou teria?”

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